2008-11-25

How Carbon Footprints Work

Footprints offer clues about where we came from and where we're headed. Their impressions tell us something about the animals that leave them. But while actual footprints offer details on size, weight and speed, carbon footprints measure how much carbon dioxide (CO2) we produce just by going about our daily lives. A drive to work, a flip of a light switch and a flight out of town all rely on the combustion of fossil fuels like oil, coal and gas. When fossil fuels burn, they emit greenhouse gases like CO2 that contribute to global warming. Ninety-eight percent of atmospheric CO2 comes from the combustion of fossil fuels [source: Energy Information Administration].

footprint
© Photographer: Pokerman | Agency: Dreamstime
Carbon footprints measure
the amount of CO2 you
produce in your daily life.

People concerned with the environment and global warming usually try to reduce their carbon output by increasing their home's energy efficiency and driving less. Some start by calculating their carbon footprint to set a benchmark -- like a weigh-in before a diet. A carbon footprint is simply a figure -- usually a monthly or annual total of CO2 output measured in tons. Web sites with carbon calculators turn easy-to-supply information like annual mileage and monthly power usage into a measurable tonnage of carbon. Most people try to reduce their carbon footprint, but others aim to erase it completely. When people attempt carbon neutrality, they cut their emissions as much as possible and offset the rest. Carbon offsets let you pay to reduce the global greenhouse gas total instead of making radical reductions of your own. When you buy an offset, you fund projects that reduce emissions by restoring forests, updating power plants and factories or increasing the energy efficiency of buildings and transportation.

Some companies have started to include footprints on their labeling. Carbon labels appeal to consumers who understand and monitor their own carbon footprints and want to support products that do the same. The labels estimate the emissions created by producing, packaging, transporting and disposing of a product. The concept is similar to life cycle analyses, the more intricate forerunner of carbon footprints. Life cycle analyses or assessments evaluate all of the potential environmental impacts that a product can have during its existence -- they're a more focused version of a carbon footprint.

But life cycle analyses require teams of researchers who plot and compile data from every aspect of production, transportation and disposal. Personal carbon footprints are less precise but still give a quick, general idea of CO2 output. Best of all, they take about five minutes to calculate.

In this article, we'll learn how carbon calculators come up with your personal total, what it means and how to reduce your carbon footprint.

Dowdey, Sarah. "How Carbon Footprints Work." 16 August 2007. HowStuffWorks.com. 25 November 2008.


2008-04-01

jornadas quercus





PROGRAMA ABRIL
Sistemas de Avaliação e Certificação da Sustentabilidade de Edificações

Data: 19 de Abril 2008

Local: Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis (Porto)

10h00 – Entrega de documentação
10h15 – Apresentação por Arq. Miguel Nery - CDRN Ordem dos Arquitectos
10h30 – Edifícios Saudáveis - Eng. Ricardo Sá
11h15 – Intervalo
11h40 – Sistema de Certificação LEED: o caso da HF e da ECP – Arq. Inês Cabral
12h10 – Construção Sustentável - Arq. Livia Tirone
12h45 – Debate
13h00 - Almoço
15h00 – Sistema de Certificação LIDERA - Prof. Manuel Duarte Pinheiro (CEHIDRO/DECivil)
15h45 – Ponte da Pedra – Arq. Carlos Coelho
16h30 – Intervalo
17h00 – A importância da certificação ambiental na Nova Promoção Imobiliária - F. Rocha Antunes
17h30 - Debate

Moderador: Arq. Miguel Nery - Conselho Directivo Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos.

cidades compactas


Inverter o modelo de desenvolvimento urbano é mais do que urgente

Criar cidades compactas

Quando se esgotou o modelo de desenvolvimento urbano, é urgente mudar o rumo. Criar cidades compactas é apenas um aspecto a ter em conta, neste processo de sustentabilidade a abordar a partir de hoje. Ao longo de quatro jornadas da Quercus outros aspectos serão aventados.
Isabel Fernandes

Não mudar o modelo de desenvolvimento urbano que tem vindo a ser seguido não é uma opção. Porque “está esgotado” e, como tal, “difícil ou não, não temos outra alternativa”. Não é nova esta perspectiva e Adriana Floret é clara ao garantir que “não há outro caminho”, chamando “a atenção para a reabilitação dos centros históricos das cidades”, como “um exemplo de desenvolvimento sustentável”. Processo que a O PRIMEIRO DE JANEIRO, a arquitecta do Núcleo Regional do Porto da Quercus apelidou de “fundamental para a nova linha de construção que terá que surgir”. É que a par dos próprios meios de construção, e também eles terão que mudar, é urgente que se pense no reenquadramento das políticas nacional e local às novas exigências internacionais. Mas a reabilitação dos centros históricos das cidades, “que pode ser vista como uma gigantesca operação de reciclagem”, recriando “uma densidade urbana elevada” não é apenas o que Adriana Floret defende “é, justamente, o modelo urbano sugerido pela maior parte dos especialistas como o modelo mais eficiente do ponto de vista ecológico”. A explicação para que a reabilitação dos centros históricos seja “um instrumento precioso” é simples: “Esta criação de cidades compactas permitirá a redução das deslocações, a racionalização dos transportes, a libertação de solo para outros fins que não a urbanização”, bem como, a coesão social.
A propósito das Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável, que arrancam hoje no auditório do Museu Nacional Soares dos Reis, Porto, o JANEIRO falou com esta responsável envolvida na organização da iniciativa que decorre até Maio: hoje, 29 de Março 2008, 19 de Abril 2008 e 24 de Maio. Adriana Floret é categórica: “A mudança não é só desejável. É obrigatória pelo futuro do Planeta”. Lembrando que “é nas cidades que se decide o futuro do ambiente global” suporta a ideia naquilo que chama “números esmagadores”: 50 por cento dos recursos materiais mundiais destinam-se à construção, 45 por cento da energia gerada destina-se ao aquecimento, iluminação e ventilação de edifícios. Não deixou de acrescentar cinco por cento que são gastos para os construir. Quarenta por cento da água utilizada no mundo serve para abastecer instalações sanitárias e outros usos nos edifícios, mas os números que tem para lançar não acabam aqui e lembra os 70 por cento dos produtos de madeira que se destinam à construção, apontando igualmente que 60 por cento da melhor terra cultivável foi ocupada pela construção.
Se é inevitável que os responsáveis pelo sector da construção mudem o tipo de materiais que usam e as casas que constroem, não é menos verdade que os consumidores têm um papel fundamental. Porque, é convicção da arquitecta, quando estes começarem a exigir, o mercado terá que acompanhar. Mas “a inversão de procedimento é sempre difícil e as resistências acontecem inevitavelmente”, reconheceu Adriana Floret, que, em todo o caso, insistiu na consciencialização de cada um, que será mais importante do que as próprias leis. E aqui não deixou de fora (quase) ninguém: “É necessário que as pessoas tenham consciência sobre todos os factores que estão inerentes aos gastos energéticos. E quando digo pessoas, digo desde arquitectos a promotores e utilizadores”. Insistindo que a mudança exigível, mas que está a demorar a entrar no mercado de forma regular, deixando de aparecer como excepções, terá que surgir pela exigência do consumidor/comprador de qualidade e sustentabilidade da sua própria casa a partir “de um maior conhecimento”. Saber que Adriana Floret diz ainda faltar em relação “às técnicas de construção ambientalmente sustentável” atribuindo, igualmente, ao desconhecimento por parte do mercado “das vantagens económicas e sociais” deste tipo de construção. Lembra, contudo, que “o mercado imobiliário dos nossos dias já não é o mesmo de há dez ou 20 anos” e que a sensibilidade que as gerações mais recentes demonstram em relação às questões ambientais fará com que “a oferta tenha de se adequar a estas novas exigências”. Aponta igualmente o dedo à “formação de técnicos [a todos os níveis] e à oferta de produtos”. E apesar de acreditar que “estamos a atravessar um momento de transição”, crê que “estas anomalias serão corrigidas nem que seja pela exigência do mercado nacional e internacional”. Confiança que se estende à crítica em relação à generalidade da formação sobre a arquitectura e engenharia sustentáveis, que “continua a ser excepção quando devia ser a regra”, bem como “a oferta de produtos ecológicos”, que se mantém como uma secção especial dos catálogos dos fornecedores, “quando devia constituir a oferta principal”.

Custos
Também “a questão custos” foi referenciada pela arquitecta da Quercus-Norte, dizendo que “é cada vez mais decisiva”. E não se refere aos custos da arquitectura sustentável, que – diz – não serem muito diferentes dos da construção clássica, refere-se sim “aos custos inerentes de uma concepção e uso irracionais do edificado”. E aqui surge uma questão, colocada na inversão de papéis e é a própria a fazê-la: “Sabia que, segundo a Agência de Energia do Porto, 58 por cento da energia consumida neste concelho deve-se ao sector da habitação”. “E isto pesa, e de que maneira, no bolso das famílias”, reforça. Mas vai mais longe e junta o desperdício da água que “mais tarde ou mais cedo vamos também pagar bem caro”.
E tamanha importância a água (um bem escasso) representa em diversos pontos da arquitectura que vai mesmo abrir as jornadas da Quercus, sob o nome «Conservação e uso racional da água», que irá abordar vários ângulos de uma só problemática. A este propósito, a arquitecta Adriana Floret lembrou que “40 por cento da água utilizada no mundo serve para abastecer instalações sanitárias e outros usos nos edifícios”. Daí a importância de se discutirem as várias formas de aproveitamento da água, nomeadamente a proveniente das chuvas. “Reaproveitá-la para lavagem de carros, rega de jardim, utilização em sanitas, máquinas de lavar roupa e louça”. E isto apenas para dar alguns exemplos onde o reaproveitando se alia à poupança. É que é igualmente essencial aprender a poupar. E neste campo, a selecção de aparelhos sanitários é outra forma de reduzir o consumo da água (com dispositivos de dupla descarga) e torneiras (com limitador de caudal). Nas jornadas serão ainda apresentados outros sistemas que servem este propósito, para além de esclarecerem sobre o reaproveitamento “depois deste ciclo de utilização doméstica”. Onde será explicado como é que “as águas dos esgotos podem ser reaproveitadas para a climatização e refrigeração dos edifícios”. Para quem pensar que isto se situa já para lá da realidade, Adriana Floret garante o contrário: “Isto não é ficção científica”. Diz mesmo que “existe, inclusive, quem esteja a estudar esta solução justamente para o Porto”.

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Um exemplo a notar
Em Portugal existem exemplos de construção que merecem relevância e o conjunto residencial da Ponte da Pedra, Matosinhos, certificado pelo LiderA, e que deu origem ao primeiro Empreendimento Cooperativo de Construção Sustentável em Portugal mereceu o apontamento de Adriana Floret como “um caso interessante”. Recorde-se que O PRIMEIRO DE JANEIRO falou deste tema em Agosto passado e abordou igualmente aquele como exemplo de arquitectura sustentável. A arquitecta da Quercus-Norte realçou ainda que desta forma foi “contrariada a ideia mais ou menos generalizada de que a arquitectura sustentável é uma arquitectura para um público-alvo restrito pelos valores que atinge”.

2008-03-19

human for sale


Have you been thinking about putting yourself up for sale lately? Ever wonder how much money you could get on the open human market? This fun quiz will attempt to place a value on your life using a variety of criteria in 4 basic facets of life. Among the criteria used include athletic ability, education level, income, amount of exercise, weight, and sense of humor. This is obviously a very subjective survey and is not intended and does not claim to be scientifically accurate. The more honestly you answer the questions, the more realistic the dollar value returned will be.

2008-03-13

efficiencity uk

EfficienCity: a climate-friendly town

EfficienCity: a climate-friendly town

EfficienCity is a virtual town, but pioneering, real world communities around the UK are using similar systems. As a result, they're enjoying lower greenhouse gas emissions, a more secure energy supply, cheaper electricity and heating bills and a whole new attitude towards energy.

While our government promotes the fallacy that we need coal and nuclear to keep the lights on, innovative councils, businesses and individuals are taking the leap into a cleaner, greener future with decentralised energy.

What is decentralised energy? Well, it's pretty much the opposite of our present, outrageously inefficient energy system, which was designed to meet the needs of a society that hadn't even heard of climate change. This centralised system is a shambles - in fact, it would be impossible to invent a less efficient way of generating energy.

The typical power plant in the UK is only 38 per cent efficient. By the time we use electricity in our homes and offices, we've lost nearly 80 per cent of the usable energy inside the fossil fuels we burn.

This is mostly because we have two separate energy systems: one for electricity, and another to heat water and buildings. It's news to some, but heat is a far bigger culprit than electricity when it comes to global warming.

For electricity, we burn fossil fuels in a few large power plants, miles away from the homes and offices they supply. Two thirds of the energy available in fossil fuels is lost in the power plant as waste heat (a by-product of electricity generation) and during transmission. Another 13 per cent is lost through inefficient use in our buildings.

For heat, we burn more fossil fuels (mostly natural gas) in boilers in our homes, offices and factories.

It's a little bit like putting radiators on the outside of your house instead of inside it; we're burning one lot of fossil fuels for electricity, and another lot for heat, but waste heat is a by-product of electricity generation. Can't we just burn one lot of fuel to generate electricity, and capture the 'waste' heat at the same time?

We can. Combined heat and power or CHP does exactly that.

Combined heat and power

CHP is the heart of an efficient, decentralised energy system like EfficienCity's. It's the most efficient way possible to burn fuel because so little energy is lost as waste heat. That's how CHP plants in Denmark can reach up to 95 per cent efficiency.

Because the heat needs to be captured and piped around the local district, CHP plants are usually sited in the towns and cities where the electricity and heat will be used. This makes it more efficient for electricity generation as well as heat; very little energy is lost in transmission.

If we combined the efficiencies of CHP with improved efficiencies in the home (proper insulation say, and minimum efficiency standards for appliances), we'd practically eliminate the profligate wastage of our current system.

CHP is also brilliant in the transition from a fossil-fuelled energy system to one based on cleaner, greener fuels like biogas and biomass. CHP plants can run on a variety of fuels, which means that the fuel mix can include fossil fuels like natural gas but, as more cleaner fuels like biogas become more available, they can switch to those.

Pretty much any organic matter can be used to produce biogas; farm waste is the most famous example (thanks to The Archers) but we could be reaping energy from all of our food that ends up as landfill. Biodegradable waste makes up about half of our total landfill, where it produces large amounts of methane, another greenhouse gas.

Local renewable energy sources

But decentralised energy isn't all about CHP. There's an abundance of energy out there in our natural world, ready to be harnessed. We could be harvesting energy from the wind, the sun's rays, the ocean, underground springs and even the earth itself. According to the government, just the wind, wave and tidal resources of our windswept island could meet 40 per cent of our energy needs by 2020. In the longer term, the sky's the limit.

A flexible, scalable energy system

Unlike our conventional power plants, decentralised energy is completely scalable and flexible. You can have a tiny CHP plant in a supermarket or an enormous industrial plant like Immingham, which will soon provide as much electricity as Sizewell B. You can have a single wind turbine like the one at Manchester City's stadium or a massive wind farm like the forthcoming London Array.

This also means that decentralised energy systems can be installed much faster than huge power plants, and can be tailored to fit local needs.

Energy security

Whereas decentralised systems like EfficienCity's rely on local, diverse energy sources, our current system will soon rely mostly on imported fossil fuels.

On top of that, using hundreds of small energy generators instead of a few major ones means there's a far lower risk of system failure; it's far less likely that several small plants will fail at the same time than that one big plant will.

If a local decentralised network did fail though, only one small area would be affected, and that area could import from neighbouring areas.

No more energy price hikes

Decentralised energy can also save consumers an enormous amount. Efficiency measures alone can save consumers a whopping £12 billion a year (the government's own figures) and they save more money than they cost to implement.

But there are other savings to be made. Although energy from decentralised systems may be more expensive per kilowatt hour than energy from coal, it can actually work out cheaper for the consumer. Why? Because only 37 per cent of the average British electricity bill is for the electricity. The rest goes to propping up the grossly inefficient infrastructure.

And of course, if the UK decoupled itself from the fossil fuel market, we'd be protecting ourselves from the massive price increases of gas, coal and oil, which will inevitably keep coming.

Reclaim the power!

Every major political party agrees that the future is decentralised. Every party, that is, except Labour, which wants to lock us into our archaic and criminally wasteful energy system with new coal and new nuclear power plants. With climate change already happening, that's precisely what we don't need.

We’ve decided to reclaim the power from the dinosaurs in Whitehall, by asking local councils to take the leap into a genuinely sustainable energy future like the one portrayed in EfficienCity.

Pioneering councils can transform the UK’s energy system. In Manchester, Eastleigh, Southampton, Woking and Birmingham, exciting schemes are already underway. We’d like to encourage all councils to do the same - and we need you to help.